segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Acordes: Teoria e Prática


Acordes Teoria e Prática

No violão e na guitarra, nos utilizamos tanto de notas como de acordes. Esses acordes são a junção de várias notas tocadas simultaneamente. Os acordes, também são representados por cifras.
Esses acordes, de começo, podem ser tanto maiores (indicados pela cifra sozinha) como menores (indicados pela cifra acompanhada de um “m” minúsculo).

E aí, vamos cair na prática?

Importante: treine, primeiramente, sempre devagar e preste atenção no que você está treinando!!
Primeiro treino de acordes:

Figura 4 - Cifra e desenho dos Acordes
Legal, agora que nós temos as quatro primeiras posições para decorar.
Porém você pode estar se perguntando como vou fazer isso??

Há pouco você leu que as cordas são contadas de baixo para cima, se recorda? O desenho da cifra, é contado da mesma forma que o braço, porém, você contará a última linha da direita (de cada desenho) como sendo a corda um (1), ou a corda E (mi), a corda mais fininha do braço, e, a última corda da esquerda, como sendo a sexta (6ª) corda, ou também corda E (mi), a mais grave. Tudo certo até aí?? Agora é só você contar as cordas e comparar com o desenho das cifras colocando o dedo certo em cada uma das posições! Na próxima página vamos visualizar como fazer os acordes no braço do instrumento.

Você deve ter em mente que devemos treinar cada mão em separado, é assim que conseguimos agilizar nosso entendimento no instrumento. Logo, procure fazer algumas vezes os acordes sem tocar com a mão direita, depois treine batida na mão direita e por último, junte as duas coisas!

Como colocar essa batida? De começo, conte de 1 à 4, mantendo uma distância padrão para cada número pronuncido, como o “tique-e-taque do relógio” por exemplo. Para cada número pronunciado você terá que tocar as cordas com a mão direita, primeiro sempre para baixo, depois sempre para cima e, por último, para baixo e para cima, número ímpar (1 e 3) para baixo e par (2 e 4) para cima. Você contará assim “1 – 2 – 3 – 4 – 1 – 2- 3- 4” e assim por diante... Essa contagem simboliza o tempo de um compasso, logo contando de 1-4 você está fa

Repetindo, procure sempre não pular os passos de cada exercício, assim você terá uma real diferença no seu aprendizado, é importante seguir cada passo com atenção, se não entender, tenha paciência e releia, se ficar cansado ou entediado, dê uma pausa, tome um ar mas retome seu estudo assim que estiver mais tranquilo!
Vamos observar os acordes da “figura 4” nas figuras reais abaixo:

Figura 5 – Acordes no braço do instrumento:
C Maior







D – Ré maior



Em – Mi menor

G – Sol maior
















Legal, aprendemos como segurar os acordes na mão esquerda. E estamos tocando uma batida simples contando 1 2 3 4 (1 compasso no ritmo 4/4).
Mas o que você quer mesmo é já sair tocando eles e fazer um som pros amigos, então vamos partir para o exercício?? Sim, exercício, heheh, estudo, é uma pena, mas é assim com qualquer coisa que queremos aprender, não?

Exercício 1:
Um método simples para se aplicar em cima desses acordes, é você bater com a mão direita nas cordas contando 1 2 3 e 4 (que vamos nos referir à partir de agora como “1 compasso de 4/4”) para cada batida. Esse exercício é bem simples. O mais importante é você começar marcando cada acorde em separado.
Ex.Batida: 1 2 3 4 Que chamaremos de “1 compasso 4/4”

Acorde: C
Repetir essa batida constantemente, tentando manter uma distância (em tempo) padrão para cada batida e tentar contar em voz alta para fixar o ritmo na cabeça.

Agora, depois de alguns minutos de treino (se você não treinar poucos minutos não vai adiantar, porque é necessário um tempo para assimilação dos desenhos na cabeça e na mão!!), você pode trocar para outro acorde, por exemplo o Em e repetir o exercício mais alguns minutos. Depois que você fizer com os quatro acordes, assegure-se que os acordes já estão com as posições mais ou menos decoradas e que você realmente tenha treinado. Tente trocá-los em sequência tentando, nesse estágio, não se preocupar com os erros na hora de trocar os acordes, importante observar se você está fazendo os acordes nas cordas e casas corretas e com os dedos certos.

Vamos partir para unificar os acordes e tentar tocar uma música.

Exercício 2:
Trocar os acordes de dois (2) em dois.

Como vou fazer isso? Simples, faça o exercício da batida para baixo contando 1 2 3 4 e troque somente dois acordes por treino. Ex. C e Em, tocar C e contar 1 2 3 4, mudar para Em e contar 1 2 3 4, agora volte para C e repita o processo várias vezes. Fazer com os outros acordes. Você pode variar, com os acordes que temos assim: C e Em, C e D, C e G, Em e D, Em e G, D e G. Depois que estudar com batida para baixo, faça para cima e por último faça para cima e para baixo.

Nesse treino você terá de trocar os acordes em sequência, obejetivando não perder o ritmo entre a troca, ou seja contar de 1-4 sem pausa várias vezes, para cada 4 contado, troca-se de acorde ou para cada 2 compassos (1 2 3 4 1 2 3 4)

Vamos observar agora as dificuldades que você teve em trocar os acordes.
Se você conseguiu trocar todos numa boa, pode tentar tocar a música logo abaixo, se não, procure observar quais acordes você teve mais dificuldade e repita o treino anterior, em seguida faça:

Exercício 3:

Para se tocar a música com os acordes que aprendemos:
Um método simples para aplicar os acordes na música que vamos estudar, é se utilizar do exercício de batida anterior agora colocando os outros acordes em sequência sem perder o tempo de cada batida.... Não entendeu? Vamos pro exemplo:
Acorde C, batida 1 2 3 4, próximo acorde Em, batida 1 2 3 4, próximo acorde G, batida 1 2 3 4 e por último, mas não menos importante, o acorde D, batida 1 2 3 4.

Música Exemplo 1
Zombie – The Cramberries
Em C G D
www.cifraclub.com.br/the-cranberries/zombie/

Música Exemplo 2
Que país é esse – Legião Urbana
Em C D
www.cifraclub.com.br/legiao-urbana/que-pais-e-esse/

Música Exemplo 3
Fada - Victor e Leo
G Em D C
http://www.cifraclub.com.br/victor-leo/fada/

Considerações Finais:

Essas músicas são só exemplo, você pode começar com quaisquer músicas que queira. O importante é que, de começo, sejam músicas simples.
Reveja sempre o que não entender. Sei que as vezes ler é maçante, no entanto, é necessário.

Pontos importantes para se lembrar desse capítulo – Resumo de estudo.
Sempre que for pegar alguma música que você ainda não conheça para tocar, siga estes passos:
Ouça a música
1 Decore as posições dos acordes
2 Faça o caminho dos acordes no braço do violão ou guitarra na mão esquerda, sem tocar as cordas, para conseguir perceber qual será a forma mais fácil de fazer os acordes
3 Marque o ritmo da música na mão direita (contando 1 2 3 4 ou 1 2 3, ou qualquer outro ritmo que a música esteja) treinando os acordes da música de dois em dois (lembrando que é importante ficar algum tempo nesses dois acordes até conseguir pegá-los e conseguir fazer a troca entre eles no ritmo)
4 Pratique a batida da música na mão direita com as cordas abafadas
5 Ouça a música, conte o ritmo na mão esquerda, troque os acordes no ritmo da música, sem se utilizar da batida
6 Junto tudo, batida e troca de acordes ouvindo a música.

Flavio de Oliveira

Descubra um pouco mais sobre as notas musicais

O que é nota musical?

Diferentes formas das notas para representar as durações
Nota musical é um termo empregado para designar o elemento mínimo de um som, formado por um único modo de vibração do ar. Sendo assim, a cada nota corresponde uma duração e está associada uma freqüência, cuja unidade mais utilizada é o claves (cl), a qual descreverá em termos físicos se a nota é mais grave ou mais aguda.

O som, fisicamente, é uma onda (ou conjunto de ondas) que se propaga em um meio material, como o ar, com uma certa freqüência, sendo que se essas ondas estiverem com a freqüência na faixa de 20 a 20.000 Hz, o ouvido humano será capaz de vibrar à mesma proporção, captando essa informação e produzindo sensações neurais, às quais o ser humano dá o nome de som. As ondas com freqüência bem baixa (entre 20 e 100 Hz por exemplo, soam em nossos ouvidos de forma grave, e sons com freqüência elevada - por exemplo acima de 400 Hz, soam de forma aguda).
As claves propagam-se em intervalos definidos de tempo que as notas tem capacidade de sugerir, podendo ser mais longas (maior duração) ou mais curtas (menor duração). A grande maioria das notas empregadas na música possui duração e frequência determinadas, mesmo assim, existem notas indeterminadas em um, ou nos dois sentidos, o que não as faz deixar de serem também notas musicais.

As pautas podem combinar-se sendo tocadas ao mesmo tempo (definindo a harmonia), ou em seqüência (definindo a melodia), e se esses fatores, junto a alguns outros, forem combinados dentro de um determinado padrão lógico pelo intelecto humano, na forma de arte, dá-se a essa seqüência o nome de música.


Origem do nome das notas musicais como conhecemos hoje.

O nome das notas (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si) tem a sua origem na música coral medieval. Foi Guido d'Arezzo, um monge italiano, que criou este sistema de nomear as notas musicais - o chamado sistema de solmização. Seis das sílabas foram tiradas das primeiras seis frases do texto de um hino a São João Baptista, em que cada frase era cantada um grau acima na escala. As frases iniciais do texto, escrito por Paolo Diacono, eram:

Ut queant laxis,
Resonare fibris,
Mira gestorum,
Famuli tuorum,
Solve polluti,
Labii reatum.

Tradução: "Para que os teus servos possam cantar as maravilhas dos teus actos admiráveis, absolve as faltas dos seus lábios impuros".

Mais tarde ut foi substituído por do, sugestão feita por Giovanni Battista Doni, um músico italiano que achava a sílaba incômoda para o solfejo, e foi adicionada a sílaba si, como abreviação de Sante Iohannes ("São João"). A sílaba sol chegou a ser mais tarde encurtada para so, para uniformizar todas as sílabas de modo a terminarem todas por uma vogal, mas a mudança logo foi revertida.

As sílabas ut, ré, mi, fa, sol e la, chamadas vozes, não correspondiam a alturas absolutas na escala, mas apenas a graus num hexacorde. A altura das notas era designada por letras de A a G. A partir de um trecho escrito num modo eclesiástico qualquer, podia-se transpô-lo de uma quarta, quinta ou oitava sem modificar nenhuma das vozes sobre as quais o trecho seria cantado. Uma sequência ré-mi-fa transposta de uma quarta continuava a ser considerada ré-mi-fa, na solmização, e não sol-lá-si bemol como no sistema actual, embora fosse designada por G-A-Bb em vez de D-E-F. Mais tarde, nos países latinos, adoptou-se a designação "dó ré mi fá sol lá si" para representar "C D E F G A B".

Notas Musicais e posicionamento no braço do violão/guitarra.

Sério violão e guitarra para Iniciantes

A ordem das notas musicais é:
Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si

Importante decorar essa ordem das notas pois nos utilizaremos delas daqui por diante, talvez até mesmo para o resto de sua vida!

O que é Cifra?
Letras do alfabeto que simbolizam as notas e os acordes musicais.
Elas foram criadas para padronizar o entendimento e a leitura das notas e acordes universalmente.
Notas e suas Cifras correspondentes:
Dó – Ré – Mi – Fá – Sol – Lá – Si
C       D      E     F       G     A     B

As cifras também são importantes saber decoradas pois, como dito anteriormente, elas são os símbolos que representam as notas, logo sabendo a ordem das notas você deve saber também a ordem das cifras!
Aqui a nós podemos perceber que as cifras seguem a ordem das letras do alfabeto.
Veja:
Ex.
A B C D E F G
Lá Si Dó Ré Mí Fa Sol
Ou seja, estamos partindo da nota Lá nesse exemplo.

Ordem das cordas:
As cordas são contadas de baixo para cima, no braço do violão ou da guitarra, da mais fina até a mais grossa.
Se elas estiverem na afinação padrão, que mais pra frente vamos aprender, elas terão essa ordem e essa afinação:
Nota 1
Corda Nome da Corda

1         E
2         B
3         G
4         D
5         A
6         E

Desenho do braço do violão ou guitarra:
Figura 1


O desenho acima representa o braço do violão ou da guitarra.

Nele podemos observar algumas coisas, primeiramente as cordas que estão na horizontal, os trastes, que são as linhas cinzas, estão na vertical e os espaços entre esses mesmo trastes também na vertical.
A ordem das cordas no desenho, será de cima para baixo, ou seja, a corda “1E” (vide nota 1) é a primeira de cima! Sendo assim, as cordas cor de “bronze”, as cordas mais grossas, chamadas de bordões e as finas, as cordas de cor “cinza”, são as cordas primas.
A ordem dos espaços entre os trastes será da esquerda para a direita.
Na figura 1, nós podemos observar, que está classificado das cordas agudas para as graves, ou seja, as três de cima são as cordas agudas e as três de baixo são as cordas graves. É bom você ir se acostumando a visualizar o braço do instrumento de uma forma diferente, pois haverá alguns exercícios que serão passados dessa forma. Você pode estar se perguntando por que? Porque essa forma segue um padrão, pois todos o material que você buscar além deste, estarão muitas vezes, demonstrados dessa forma. Mais pra frente veremos alguns, certo?

Vamos pegar no instrumento?

Aplicando a ordem das cordas e dos trastes no instrumento:
No braço da sua guitarra ou do seu violão, as cordas são contadas de baixo para cima, da corda mais aguda e mais fina (E – Mi), até a mais grave e mais grossa (E – Mi também). E os espaços entre os trastes, são contados da esquerda para a direita, 1, 2, 3... assim consecutivamente.
Percebe-se que agora, quando você pegar no instrumento as cordas vão estar contrárias à Figura 1, é assim mesmo, as cordas graves, no caso do seu instrumento, vão estar em cima e essas cordas na realidade você vai enxergar como as últimas, beleza?
É importante entender essa ordem das cordas e dos trastes pois nos basearemos neles, por enquanto, para fazer os acordes.
É importante também entender que as notas saem dos trastes e não dos dedos. Então, o som sai do traste da frente do espaço em que o dedo está. Logo, se você apertar a casa de trás de alguma casa que você esteja com o dedo na frente, o dedo de trás não vai soar! Veja Figura 2 e 3.

Figuras 2 e 3:

Certo
Figura 2
"Errado"
Figura 3






Essa nota vai soar a corda “3” casa “2”. Vai soar a corda “3” casa “2”, sendo que o indicador que está na casa "2" não soará.
Bom se você entendeu até aqui começa à estudar meu(minha) filho(a)!! Se não, reveja a matéria inteira! Abraço à  todos, logo logo tem mais!!