Arqueólogos que investigam o arqueosítio de Sillustani, no Peru, afirmam ter encontrado os corpos de 44 crianças que foram vítimas de um ritual sacrificial há cerca de 600 a 700 anos atrás.


Os arqueólogos pensam que os vestígios do ritual agora detectado pertencem à cultura “Kolla”, que governou parte do território do sul do Peru entre 1200 e 1450.

“Todos os corpos tinha uma pedra vulcânica colocado no seu peito, e foram cercados por uma variedade de ofertas, incluindo animais, comida, pratos e jarros, disse Eduardo Arisaca, um dos arqueólogos responsáveis pela descoberta.
Os investigadores encontraram junto aos esqueletos das crianças cerâmica decorada com cenas de guerra, facto que sugere a existência de um período de conflito entre a cultura “Kolla “ e uma cultura rival, facto que pode ter levado à realização do acto sacrificial.
Crianças incas passavam por um processo de engorda em seu ano final de vida antes de serem sacrificadas para os deuses, de acordo com pesquisadores britânicos.
Cientistas da Universidade de Bradford analisaram o cabelo da múmia de uma menina de 15 anos da antiga civilização sul-americana e descobriram que a sua alimentação mudou bastante no último ano de vida.

Escavações mostram que as vítimas de sacrifícios eram drogadas e abandonadas para morrer.
Os incas, dominados pelos conquistadores espanhóis há mais de 500 anos, tinham uma civilização sofisticada, mas os pesquisadores não esperavam esse grau de preparação para um ritual de morte de crianças.
Os incas habitavam a região hoje ocupada principalmente por Equador e Peru.
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